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"The son of Sobek" - Trecho

.. domingo, 3 de março de 2013
LEMBRANDO: POR ENQUANTO É SOMENTE UM PEQUENO
TRECHO.


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A superfície do rio estava agitava-se cheia de bolhas. O crocodilo havia desaparecido, mas de pé no pântano a aproximadamente a seis metros de distância, estava um garoto adolescente de jeans e camisa laranja desbotada que dizia ACAMPAMENTO alguma coisa. Eu não conseguia ler o resto. Ele parecia ser um pouco mais velho que eu – talvez dezessete anos – com cabelo preto despenteado e olhos verdes da cor do mar. O que mais chamou minha atenção foi a sua espada – uma lâmina reta borda dupla que brilhava com uma luz bronze fraca.
Eu não sei dizer qual de nós dois estava mais surpreso. Por um segundo, o Garoto Acampamento só me encarou. Ele observou meu khopesh e minha varinha, e eu tive a impressão de que ele realmente viu os objetos como eles realmente são. Mortais normais têm problemas para enxergar mágica. O cérebro deles não conseguem interpretar isso, então eles podem ver a minha espada e, ao invés disso, enxergar um taco de baseball ou uma vara de caminhar.
Só que esse garoto. . . ele era diferente. Eu assumi que ele deveria ser um mago. O único problema é que eu já conheci praticamente todos os magos dos nomos da América do Norte e eu nunca vi esse cara antes. Eu também nunca vi uma espada como aquela. Tudo sobre ele parecia… não-egípcio.
“O crocodilo”, eu disse, tentando manter minha voz calma e natural. “Para onde ele foi?”
O Garoto acampamento estava carrancudo “De nada”
“O que?”
“Eu prendi aquele crocodilo no rabo dele” Ele imitou a parte de ação com sua espada. “Por isso ele vomitou você. Então de nada. O que você estava fazendo ali?”
Eu devo admitir que eu não estava no meu melhor humor. Eu fedia. Estava dolorido. E sim, eu estava um pouco envergonhado: o grande Carter Kane, chefe da Casa do Brooklyn, foi expelido da boca de um crocodilo como uma grande bola de pelo.
“Eu estava descansando,” eu estourei. “O que você acha que eu estava fazendo? Agora, quem é você e porque você estava lutando contra o meu monstro?”
“Seu monstro?” O garoto marchou em minha direção pela água. Ele não parecia ter nenhum problema com a lama. “Olha, cara, eu não sei quem você é, mas esse crocodilo vem aterrorizando Long Island há semanas. Eu levo isso para o lado pessoal, já que essa é a relva da minha casa. Há algumas semanas ele comeu um de nossos pégasus.”
Um arrepio subiu pela minha coluna, como se eu tivesse encostado em uma cerca elétrica. “Você disse pégasus?”
Ele ignorou a pergunta. “É seu monstro ou não?”

“Eu não sou dono dele!” eu resmunguei. “Eu estou tentando pará-lo! Agora, onde…”
“O crocodilo foi para aquela direção”. Ele apontou sua espara para o sua. “Eu já estaria perseguindo-o, mas você me surpreendeu.”
Ele me avaliou, o que era desconcertante, uma vez que ele era uns 15 centímetros mais alto que eu. Eu ainda não conseguia ler a camisa dele, exceto pela palavra Acampamento. Pendurado em seu pescoço estava uma faixa de couro com algumas contas coloridas de argila, como um trabalho de artes de criança. Ele não estava carregando uma bolsa mágica ou uma varinha. Talvez ele as mantivesse no Duat? Ou talvez ele fosse um mortal que estava delirando e que acidentalmente achou uma espada mágica e começou a acreditar que era um super-herói. Relíquias antigas podem realmente mexer com sua mente.
Finalmente, ele sacudiu a cabeça. “Eu desisto. Filho de Ares? Você tem que ser um meio-sangue, mas o que aconteceu com sua espada? Está toda dobrada.”
“É um khopesh.” Meu choque rapidamente se transformou em raiva. “Supostamente é para ser assim”. Só que eu não estava pensando na espada. O Garoto Acampamento tinha me chamado de meio-sangue? Talvez eu não tivesse escutado direito. Talvez ele quisesse dizer algo diferente. Só que meu pai é afro-descendente. Minha mãe era branca. Meio-sangue não era uma palavra que eu gostava. “Apenas saia daqui”. Disse, rangendo os dentes. “Eu tenho um crocodilo para capturar”
“Cara, eu tenho um crocodilo para capturar”. Ele insistiu. “E da última vez que você tentou, ele te engoliu. Lembra?”
Meus dedos apertaram o punho da espada. “Eu tinha tudo sob controle. Eu esta prestes a convocar um punho -” E pelo que aconteceu em seguida, eu assumo toda a responsabilidade. Eu não tinha a intenção. Sinceramente. Só que eu estava bravo. E como eu já devo ter mencionado, eu não sou bom em canalizar palavras de poder. Enquanto eu estava no estômago do crocodilo, eu estava me preparando para convocar o Punho de Hórus, uma mão brilhante gigante que pode pulverizar portas, paredes e praticamente qualquer outra coisa que esteja no caminho. Meu plano era socar para sair do monstro. Nojento, eu sei, mas esperava ser efetivo. Eu acho que o feitiço ainda estava na minha cabeça, pronto para ser disparado, como uma arma carregada. Ao encarar o Garoto Acampamento, eu estava furisoso, para não mencionar atordoado e confuso; por isso, enquanto eu queria dizer a palavra punho em nosso idioma, saiu ao invés a palavra em Egípcio Antigo: khefa.
Um hieroglifo tão simples:
hieroglifo
Você nem imaginaria que ele poderia causar tanto problema.

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